"As penas alternativas são reconhecidas no mundo todo pelo seu potencial inclusivo, punitivo e de baixa reincidência. Adequa-se perfeitamente aos anseios internacionais de respeito à vítima e ao apenado/beneficiário, é educativa, atenta-se aos direitos humanos do autor e da vítima.
Não devemos subestimar o papel das PMA´s, que só se concretizam com a aplicação devida aliada ao monitoramento eficiente e interdisciplinar. É uma via de mão dupla: por que não responder ao que se fez de negativo para a sociedade por um ato positivo?
Desde 09 de junho de 2011 o Paraná tem a Associação Caminhos Alternativos na Justiça, para dar continuidade ao trabalho dos Núcleos e Central, que se originaram em Londrina, considerada a 6ª melhor prática do Brasil. Tem advogados, psicólogos e assistentes sociais. Há uma real preocupação em avaliar o perfil, fazer parcerias coerentes, dirimir preconceitos e realizar o monitoramento efetivo.
Tal modelo foi acatado pela ONU, pelo Ministério da Justiça, será base para a nova gestão penitenciária da Secretaria de Justiça estadual, é incentivado pela Itaipú, sempre preocupada com seu papel social, e recentemente se expandiu para o oeste paranaense, com um Núcleo em Foz do Iguaçu.
A semente foi plantada em anos de trabalho e esse foi um momento importante. Agora é cuidar para que cresça e dê ainda mais frutos."
MELINA CALDANI
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