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sexta-feira, 20 de maio de 2011

IV Ciclo de Debates da Semana do Serviço Social:

Aconteceu nesta ultima semana o IV Ciclo de Debates da Semana do Serviço Social no Anfiteatro do Cesa- UEL, promovido pelo Departamento de Serviço Social da Universidade Estadual de Londrina. 


Como parte da programação do evento, houve a Oficina que abordou a temática: "O Serviço Social e o Sistema Penitenciário", e na ocasião juntamente com a Prof. Dr. Sandra Regina de Abreu Pires, a Assistente Social e Coordenadora da CEAPA, Cibéle Harnisch Silveira apresentou o trabalho desenvolvido com as Penas e Medidas Alternativas nos municípios de Londrina, Cambé, Arapongas e Rolândia, bem como a Prática do Assistente Social nas PMA's.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Londrina ganha centro para acompanhar penas alternativas:

Objetivo é desenvolver estratégias de inclusão social e diminuir a reincidência no crime
05/04/2010 | 00:00Erika Pelegrino
Londrina será o primeiro município do Paraná a contar com uma Central de Acompanhamento de Penas Alternativas, criada no final do ano passado pelo Ministério da Justiça, a partir de um projeto desenvolvido, desde 2007, pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). A central tem inauguração prevista para este semestre. Além de Londrina, serão beneficiados os municípios de Cambé e Arapongas, que também fazem parte do projeto da UEL e terão núcleos de monitoramento e acompanhamento de penas alternativas.
Segundo a coordenadora do projeto, Sandra Regina de Abreu Pires, que também é assistente social e professora da UEL, a metodologia de trabalho e o objetivo da central e dos núcleos são os mesmos: fiscalizar o cumprimento das penas e atender as necessidades dos apenados. “Com a central temos uma diferença de status e passamos a atender toda a demanda de penas e medidas alternativas de Londrina. Hoje, em Londrina, atendíamos somente as penas e medidas alternativas aplicadas para usuários de drogas”, explica. Ela estima uma demanda de 600 a 700 casos por ano.
Projeto de Londrina foi premiado
Em janeiro, o projeto Núcleo de Monitoramento de Penas e Medidas Alternativas (Numopa), que deu origem à central a ser implantada em Londrina, foi premiado pelo Ministério da Justiça como uma das 15 melhores práticas em penas alternativas do Brasil. O projeto será apresentado no VI Congresso Nacional de Experiências em Penas Alternativas, em abril, e na sequência, na conferência sobre o tema promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU).
O trabalho nos três polos será desenvolvido por equipes de profissionais das áreas de direito, assistência social e psicologia. “Desenvolvemos estratégias de inclusão social para fazer o enfrentamento da vulnerabilidade social e diminuir a reincidência.”
A assistente social Cibele Silveira explica que as pessoas atendidas, em média, recebem salário mínimo, trabalham com atividades de baixa profissionalização e remuneração, têm baixa escolaridade. “Avaliamos se a pessoa tem interesse em terminar os estudos, de fazer curso profissionalizante, orientamos e encaminhamos para tratamento de dependência química, se está desempregado encaminhamos para emprego”, afirma. “Isso tudo para que cumpra a pena de forma satisfatória e não reincida [no crime].”
Entre 2008 e 2009, segundo ela, a reincidência entre os atendidos pelo projeto foi de 3% e a inclusão social, de 70%. No sistema prisional brasileiro, a reincidência é de 80%. “Não podemos comparar porque as penas alternativas não substituem as penas de prisão, mas elas são mais eficazes”, diz.
A advogada Patrícia Broio Takeda, integrante da equipe, diz que não há dados anteriores para fazer um comparativo. “O Poder Judiciário tinha dificuldade porque tem mão de obra para executar o trabalho, mas não para fazer o levantamento de dados. Por isso, os dados que temos hoje não são confiáveis, podem não traduzir a realidade”, diz Patrícia Takeda. ”Essa é uma das vantagens de o projeto estar ligado à universidade, porque a gente trabalha a metodologia de atendimento junto com a pesquisa.”
A advogada ressalta que não há no Brasil políticas para penas alternativas, mas que o País está caminhando para isso e Londrina é pioneira.

Penas e medidas alternativas

O que são:
São medidas punitivas de caráter educativo, que substituem as penas privativas de liberdade (prisão).

A quem se aplica:

A autores de crimes de menor potencial ofensivo: desacato, crimes de trânsito, crimes ambientais, abandono intelectual e outros. Além disso, o autor do crime precisa ter bons antecedentes, boa conduta social.

Mais aplicadas:

Prestação de serviço à comunidade;
prestação pecuniária; medidas educativas (no caso de usuários de drogas).


Execução:

Depois de passar pela audiência com o juiz, o beneficiário é encaminhado ao órgão responsável pelo monitoramento de penas alternativas, que faz um levantamento do seu perfil, suas habilidades e necessidades e encaminha para a instituição apropriada para o cumprimento da pena. Em Londrina e Cambé, há cadastradas 46 instituições com 786 vagas.

Histórico

No Brasil, começaram a ser aplicadas em 2002 e se difundiram bastante a partir de 2008. Segundo a assistente social Cibele Silveira hoje há mais pessoas cumprindo essas penas do que presas.

Agressores recebem acompanhamento:

Grupo Reflexivo Caminhos começou as atividades neste mês de Março; autores de violência contra mulher se reúnem com três especialistas.

Michelle Aligleri Reportagem Local.


''Respondi processo por ter agredido minha mulher e minha enteada. Na confusão acabei disparando uma arma de fogo que atingiu uma delas. Na época minha esposa fugiu com as crianças para um abrigo e eu fiquei foragido. Eu já tinha respondido a um processo semelhante aberto pela minha primeira mulher''. O depoimento é de Henrique (nome fictício), que participa do Grupo Reflexivo Caminhos, organizado pela Central de Acompanhamento de Penas e Medidas Alternativas (Ceapa), da Universidade Estadual de Londrina (UEL). 

Londrina conta com uma rede de serviços que acompanha e protege as mulheres vítimas de violência. O município já possui o Centro de Atendimento à Mulher (CAM), ligado à Secretaria da Mulher, que oferece apoio às vítimas, a Delegacia da Mulher, que recebe as denúncias, e a Vara Maria da Penha, que julga os processos. A partir deste mês mais um serviço foi incluído, mas desta vez é desenvolvido com os homens. 

O Grupo Reflexivo Caminhos iniciou os trabalhos graças à parceria do Escritório de Aplicação e Assuntos Jurídicos da UEL com o Ministério da Justiça. O objetivo é tratar com os homens que são indicados pela Vara Maria da Penha, questões relacionadas ao gênero, aos sentimentos, situações familiares e incentivar que os participantes reflitam sobre a violência. O projeto conta com uma psicóloga, uma assistente social e uma advogada. 

Ciclo O primeiro grupo tem nove homens e começou as atividades no início de março. As reuniões são quinzenais, com duração de duas horas. De acordo com a psicóloga do projeto, Renata Maciel de Freitas, a proposta é fazer com que eles pensem a respeito do que aconteceu. ''Acreditamos que esta é a melhor maneira de mudar o futuro'', disse. Apesar de afirmar que a mudança de comportamento é uma decisão individual, Renata acredita que com a discussão do assunto em grupo é possível interromper o ciclo da violência. 

A agressão à esposa é vista por Henrique como o encerramento desastroso de uma série de fatos. Ele garante que hoje agiria de forma diferente. ''No grupo estou aprendendo a não fazer nada de cabeça quente. Vejo que essas brigas mexeram muito com o psicológico da minha esposa e de meus filhos. Estou aprendendo a pensar antes de agir. Isso é fundamental'', disse. 

Experiência No mês de agosto a Lei Maria da Penha completa cinco anos. De acordo com um levantamento do Conselho Nacional de Justiça, neste período, pelo menos 70.574 mulheres já conseguiram medidas protetivas que mantém os agressores a uma distância mínima. Até agora foram contabilizadas 76.743 sentenças definitivas em processos por agressão a mulheres. No Paraná este número é de 2.636 sentenças. 

Um destes casos é o de Pedro (nome fictício). Em uma discussão com a ex-mulher, ele disse que a segurou com mais força e acabou deixando o braço dela roxo. ''A justiça determinou que eu ficasse afastado 200 metros dela e da minha filha'', disse. ''Participo do Ceapa porque o juiz mandou, mas a minha consciência é tranquila. Acho que o projeto ajuda aqueles que cometeram o erro de bater na companheira, para mim serve apenas como experiência de vida'', completou. 

''A violência tem vários elementos antes da agressão física. Procuramos olhar para estas ações e fazer com que os homens descubram por que agiram daquela forma'', explicou Renata. ''É preciso identificar como se construiu o ato violento e como se deram as diferenças entre homens e mulheres durante o crescimento dessas pessoas. A ideia é ajudá-los a encontrar os limites e os porquês da violência.'' 

Henrique foi perdoado pela mulher e voltou a viver com ela. Ele considera a participação no grupo muito importante para a mudança de comportamento. ''Estamos aprendendo sobre respeito. Creio que a gente vai aprender muita coisa no decorrer das reuniões e que o que for discutido lá será trazido para o convívio social aqui fora'', afirmou.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

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quinta-feira, 5 de maio de 2011

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